A Anatomia da Grey

ImageEste é o melhor título que esta série poderia receber. Para variar, Sílvio Santos acertou em suas escolhas. 

AVISO: ESSE POST CONTÉM SPOILERS! DEPOIS NÃO DIZ QUE EU NÃO AVISEI! TÔ BOTANDO BEM GRANDE AQUI PRA AVISAR! Ó, NÃO DIZ QUE EU NÃO AVISEI, VIU?

E aí que eu sempre gostei muito de Dr. House e eu fiquei muito triste quando a série acabou. Não pelos dramas que aconteciam no meio da série, mas mais por causa dos casos clínicos mesmo. A parte engraçada é que minha pressão baixa só de pensar em sangue, já aconteceram inúmeras vezes de eu black out só por causa de um cortezinho feito com a lâmina enquanto depilava as pernas. Sério. Mas o caso é que eu gosto de seriado de médico por causa das doenças. Deve ser porque sou hipocondríaca.

O caso é que eu comecei a assistir a Grey’s Anatomy (ou “A Anatomia de Grey” – I just can’t get enough :-)) por curiosidade (e tédio). Eu já sabia que se tratava de um dramalhão, que Patrick Dempsey atuava na série, que a Katherine Heigl meio que estourou por causa da série, bla bla bla. Então eu cometi o erro de clicar no link “assistir”.

Gente, que série ruim! No início até tinha o potencial, dos ambiciosos internos escalando o seu caminho para o topo, mas ficou por aí! Primeiro que a Merechata Grey é chata. Ela tem problemas com abandono. Certo. Certo?!? A guria ficou chorando a segunda temporada inteira porque o McDreamy lá não quis ela. Daí quando eles finalmente ficam juntos, ela começa a ter ataque de pelanca e afastar o cara. Affe. Vá ser complicada na terra que te partiu. Daí tem o resto da turminha. Nem vou entrar em muitos detalhes porque vou acabar me alongando demais. A maioria tem a profundidade de um pires. Se apaixonam e desapaixonam como trocam de roupa íntima. A única interna que permanece com a mesma personalidade porque faz o típico estereótipo asiático-filho-de-imigrantes (e não mais que isso) é a Cristina Yang. O resto é um ninguém é de ninguém e a Izzie Stevens é de todo mundo! Todo mundo dorme com todo mundo, se esfregam por todos os cantos do hospital. Eu me pergunto se usam camisinha nas rapidinhas, e se sim, onde se desfazem delas. Depois de começar a assistir a esse seriado, fiquei com medo de me encostar nas paredes e bancos dos hospitais. Vai saber por onde os médicos andaram e o que eles fizeram por lá! Assepsia pra quê, não é?

Já não bastasse esse vuco-vuco enlouquecido de pessoas que, segundo o próprio seriado, não têm vida fora do hospital, são os casos médicos. Algumas coisas ainda são interessantes, mas BEBÊ MECÂNICO COM MOVIMENTOS DE ROBÔ? Poxa, tava tão ruim de orçamento assim? Ou bebês recém nascidos que têm tamanho de bebês de 3 meses! Pelo menos eles não economizam na groselha pro sangue.

Em suma, a série não tem nada pra ser boa, mas é sucesso mundial e… E… Eu não consigo parar de assistir!!! Seria uma decorrência do meu frágil caso clínico de ser facilmente entretível? Só sei que já estou na quarta (!!!) temporada e estou extremamente decepcionada que uma das minhas personagens favoritas, a Dra. Addison Montgomery, linda, ruiva e a única que talvez fosse um pouco mais centrada lá dentro com alguma personalidade mais definida, ela simplesmente SOME no início da quarta temporada, sem qualquer explicação mais concreta. Tanta série boa pra assistir, e eu assistindo à Anatomia da Grey…

5 comentários sobre “A Anatomia da Grey

  1. Ah!!! Tá explicado! Tô vendo que vou migrar pra essa série também. Poxa, e eles nem pra explicar que ela se mudou pra clínica de L.A. ou qualquer desculpinha furada dessas.

  2. Eu acompanhava a Anatomia de Grey e lá pela segunda ou terceira temporada abandonei, porque era muito dramalhão. Mas depois fui ficando curiosa sobre o que aconteceu na vida dos personagens e acabei voltando. Agora fico até o fim, apesar de todos os problemas: a curiosidade ainda vence.
    Private Practice é uma série legalzinha, mas serve perfeitamente ao propósito de entretenimento fácil (sofro do mesmo caso!). Ela teve umas 4 ou 5 temporadas e já acabou.

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